Não é de hoje que a tucanada Mineira, aliada aos proprietários das empresas de comunicação locais, vem ditando o que é que os Mineiros devem ler e ouvir. Interesses inconfessáveis, aliados a verbas generosas distribuídas pelos executivos estadual e municipal, vem distorcendo fatos e versões sobre o que realmente ocorre nas duas esferas.
A partir de 1998, quando o então Governador Eduardo Azeredo tentou se reeleger apoiado no chamado “mensalão mineiro”, governar o Estado virou sinônimo de distribuir bem as verbas existentes, satisfazendo aos interesses de todos, sempre em detrimento da segurança e do bem estar da população.
O ex-governador Aécio Neves entrega o cargo, deixando ao seu continuísmo um Instituto de Pensão e Aposentadoria dos Servidores completamente sucateado em sua infraestrutura, sem corpo médico e com um hospital repleto de focos de infecção, sem medicamentos e sem verbas, já que todos os serviços foram terceirizados em concorrências de cartas marcadas. O exemplo dado acima sobre as condições do Ipsemg é apenas um microcosmo do que acontece em todas as esferas nas quais o executivo estadual dita políticas de conduta.
E a mídia? Como ela se comporta? Ela se comporta como a esposa submissa que aplaude os desmandos do marido tirano. Quem ousa protestar ou mostrar a realidade dos fatos é desacreditado ou demitido. Se alguma resistência surge como obstáculo, simplesmente cortam-se as verbas, já que todos os veículos dependem da publicidade estatal em algum nível, sendo todos mendigos da comunicação.
As formas de pressão são várias, em todos os níveis e atuam em todas as direções. Não faz muito tempo, o repórter da Band, Fabio Pannunzio, em seu blog, fez uma grave denúncia que se perdeu pelo deserto, já que a denunciada fez ouvidos de mercador. Como todo o mercado mineiro sabe, a equipe de reportagem da Rede Itatiaia de Rádio em Brasília também trabalha na assessoria de algum parlamentar mineiro. A repórter Aparecida Ferreira é lotada no gabinete do senador Eduardo Azeredo, que a herdou do então deputado Aécio Neves. Já a repórter Leidi Carvalho tem assento no gabinete do Senador Wellington Salgado- suplente do agora candidato ao palácio da Liberdade, Hélio Costa. Também no gabinete do Senador Wellington Salgado, a esposa do Diretor de Jornalismo da Rede, Márcio da Conceição Doti, atua como funcionária fantasma. Isso mostra a promiscuidade entre o correto e o incorreto existente no noticiário nacional da emissora.
Voltando a falar de Aécio Neves, o ex-governador se lança para a campanha ao senado numa grande entrevista às páginas amarelas da revista “Veja” dessa semana. Para quem gosta de mídia submissa, como a primeira irmã Andréia(Neves Cunha), esse lançamento pode significar um tiro no pé. Explica-se: A não ser o eleitor serrista convicto, a maioria daqueles que liam a revista com algum interesse( como era o meu caso), recebeu uma ducha fria com a descoberta do “mensalão do DEM” em Brasília. É bom lembrar que algum tempo antes de estourar o escândalo, o Governador do DF, José Roberto Arruda, apareceu nas páginas amarelas representando seriedade e entrevista vinha com o sugestivo título “Ele Deu A Volta Por Cima”. Credibilidade ainda que tardia? Quem sabe?
Na mesma revista, uma fofoca: o ex-ministro Hélio Costa, virtual candidato do PMDB ao palácio da Liberdade, agora vai poder gozar as delícias da cobertura triplex que comprou em BH por módicos seis milhões de reais. Logo após, um recado: o candidato de Aecinho ao Executivo Estadual, Alberto Anastásia, já conta com 22% das intenções de voto do eleitorado. De onde saiu a pesquisa? Deve ter saído da cartola de Eurípedes Alcântara, diretor de redação da revista.
Enquanto isso tudo acontece, toda a mídia da capital de Minas fatura às burras com uma campanha saudando a inauguração inconclusa da duplicação da Avenida Antonio Carlos e a conclusão do novo centro administrativo estadual, no bairro Serra Verde, situado a um mínimo de 25 km do centro administrativo atual. O que todos duvidam e fazem pouco é quando é que vai ser marcada a data da mudança do executivo para o novo projeto de Oscar Niemeyer, bonito por fora e inservível por dentro, já que todos os aposentos são irregulares ou curvos.
E, enquanto tudo isso acontece, a mesma mídia que saúda Aécio coloca a culpa do que acontece na rede estadual de saúde em quem? Nos médicos. Já na rede estadual de ensino a culpa é dos professores. A violência urbana aumenta e a culpa é dividida: metade pertence a PM e meta de a Polícia Civil. Em tempo algum a culpa é do Executivo e de suas lideranças. Afinal, Aécio é neto de Tancredo, aquele que foi sem nunca ter sido.
A partir de 1998, quando o então Governador Eduardo Azeredo tentou se reeleger apoiado no chamado “mensalão mineiro”, governar o Estado virou sinônimo de distribuir bem as verbas existentes, satisfazendo aos interesses de todos, sempre em detrimento da segurança e do bem estar da população.
O ex-governador Aécio Neves entrega o cargo, deixando ao seu continuísmo um Instituto de Pensão e Aposentadoria dos Servidores completamente sucateado em sua infraestrutura, sem corpo médico e com um hospital repleto de focos de infecção, sem medicamentos e sem verbas, já que todos os serviços foram terceirizados em concorrências de cartas marcadas. O exemplo dado acima sobre as condições do Ipsemg é apenas um microcosmo do que acontece em todas as esferas nas quais o executivo estadual dita políticas de conduta.
E a mídia? Como ela se comporta? Ela se comporta como a esposa submissa que aplaude os desmandos do marido tirano. Quem ousa protestar ou mostrar a realidade dos fatos é desacreditado ou demitido. Se alguma resistência surge como obstáculo, simplesmente cortam-se as verbas, já que todos os veículos dependem da publicidade estatal em algum nível, sendo todos mendigos da comunicação.
As formas de pressão são várias, em todos os níveis e atuam em todas as direções. Não faz muito tempo, o repórter da Band, Fabio Pannunzio, em seu blog, fez uma grave denúncia que se perdeu pelo deserto, já que a denunciada fez ouvidos de mercador. Como todo o mercado mineiro sabe, a equipe de reportagem da Rede Itatiaia de Rádio em Brasília também trabalha na assessoria de algum parlamentar mineiro. A repórter Aparecida Ferreira é lotada no gabinete do senador Eduardo Azeredo, que a herdou do então deputado Aécio Neves. Já a repórter Leidi Carvalho tem assento no gabinete do Senador Wellington Salgado- suplente do agora candidato ao palácio da Liberdade, Hélio Costa. Também no gabinete do Senador Wellington Salgado, a esposa do Diretor de Jornalismo da Rede, Márcio da Conceição Doti, atua como funcionária fantasma. Isso mostra a promiscuidade entre o correto e o incorreto existente no noticiário nacional da emissora.
Voltando a falar de Aécio Neves, o ex-governador se lança para a campanha ao senado numa grande entrevista às páginas amarelas da revista “Veja” dessa semana. Para quem gosta de mídia submissa, como a primeira irmã Andréia(Neves Cunha), esse lançamento pode significar um tiro no pé. Explica-se: A não ser o eleitor serrista convicto, a maioria daqueles que liam a revista com algum interesse( como era o meu caso), recebeu uma ducha fria com a descoberta do “mensalão do DEM” em Brasília. É bom lembrar que algum tempo antes de estourar o escândalo, o Governador do DF, José Roberto Arruda, apareceu nas páginas amarelas representando seriedade e entrevista vinha com o sugestivo título “Ele Deu A Volta Por Cima”. Credibilidade ainda que tardia? Quem sabe?
Na mesma revista, uma fofoca: o ex-ministro Hélio Costa, virtual candidato do PMDB ao palácio da Liberdade, agora vai poder gozar as delícias da cobertura triplex que comprou em BH por módicos seis milhões de reais. Logo após, um recado: o candidato de Aecinho ao Executivo Estadual, Alberto Anastásia, já conta com 22% das intenções de voto do eleitorado. De onde saiu a pesquisa? Deve ter saído da cartola de Eurípedes Alcântara, diretor de redação da revista.
Enquanto isso tudo acontece, toda a mídia da capital de Minas fatura às burras com uma campanha saudando a inauguração inconclusa da duplicação da Avenida Antonio Carlos e a conclusão do novo centro administrativo estadual, no bairro Serra Verde, situado a um mínimo de 25 km do centro administrativo atual. O que todos duvidam e fazem pouco é quando é que vai ser marcada a data da mudança do executivo para o novo projeto de Oscar Niemeyer, bonito por fora e inservível por dentro, já que todos os aposentos são irregulares ou curvos.
E, enquanto tudo isso acontece, a mesma mídia que saúda Aécio coloca a culpa do que acontece na rede estadual de saúde em quem? Nos médicos. Já na rede estadual de ensino a culpa é dos professores. A violência urbana aumenta e a culpa é dividida: metade pertence a PM e meta de a Polícia Civil. Em tempo algum a culpa é do Executivo e de suas lideranças. Afinal, Aécio é neto de Tancredo, aquele que foi sem nunca ter sido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário