sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Botando a correspondência em dia - 1


Grande Mestre.

Como diria o esquartejador, vamos por partes:Alguns historiadores mais recentes começaram a separar os contextos, no sentido de mostrar que aquilo que nós chamamos de segunda guerra mundial, na verdade é uma conflagração global segmentada em episódios concorrentes no mesmo espaço - tempo, a saber: a segunda guerra européia, a batalha naval pelo atlântico e a guerra do pacífico.A Segunda Guerra Européia é, sem dúvida, a obra de Hitler que lhe fugiu do contrôle, apesar dele ter mantido o copyright nas questões raciais. Acho que falar do Holocausto já esgotou toda a possibilidade de haver uma novidade nos eventos conhecidos sob esse nome. Acredito que agora temos que nos a ater à matança paralela que os alemães patrocinaram via SS pelos einsats-gruppen. O Holocausto só trata daqueles que morreram em Campos de Concentração. Fala-se do Gueto de varsóvia porque os combates ali marcam o início do ressurgimento do Israel nação. Se não fosse considerado desse jeito,Varsóvia estaria ignorada como o massacre dos guetos de Lodz, Wilna, Minsk e massacres menores perpetrados de forma insana pelos "sonderkommando 2" e "4", comandados pelos gruppenfueher Von Dem Bach-Zelewsky e Dirlewanger, encarregados deexterminar guerrilheiros e população civil. Calcula-se que eles foram responsáveis pela mutilação propositalde mais de 13 milhões de pessoas(ler "Dirlewanger - The Cruel Hunter)! Eu não entendo o interesse em ocultar este lado terrível da guerra. Acho que é proposital, pois se isso fosse feito, viriam a baila os massacres perpetrados pelo NKVD, o bombardeio de dresden,hiroshima, nagasaki, o extermínio da guerrilha comunista na grécia(46-48)e por aí vão os pepinos.O Speer também acreditava nisso e uma de suas teses de defesa era a de que o trabalho escravo foi uma formade seu ministério inferir econômicamente na paralisação dos massacres um dos pontos finais. Speer conversoucomigo num inglês de digamos.....Heidelberg. em sua pronúncia, o ingles soava marcial, que nem russo falando eminglês, onde tudo vira "V"(wish- vish, what- vat,etc.). Na visão de Speer, um homem que tinha Goering como auxiliar direto e Martin Bormann como secretário estava fadado ao fracasso. Segundo ele, Goering se mantinha graças a seus contatos e era um dos peões no jogo de interesse dos empresários que estavam ganhando com a Guerra. Por outro lado, Hitler o respeitava por ele ter uma "BlueMax"(Pour le Merite), ganha por seus serviços de piloto no primeiro conflito. Speer me disse que Goering era um falastrão, que entendia de bolsa de valores como um homem comum e, que para cair nas suas graças, bastava ser seu fornecedor de obras de arte ou de heroína. Goering fez de tudo para sabotar a planificação de Speer sobre a infraestrutura, principalmente no fornecimento de aço. Eu achei engraçado quando ele me falou, com grande orgulho, que em 1944, ele ainda conseguia entregar 140 tanquesMkIV por dia! Seus olhos brilhavam!( vamos falar mais dele em outras ocasiões!)
Você já ouviu falar na batalha de hatim(4th of july, 1187), na qual Saladino derrotou os Templários e sequestrou a cruz verdadeira como presa de guerra? O furor uterino de Ricardo em relação a terra santa começa aí. Realmente você tem razão em considerar os acertos que ele teve com Filipe Augusto de França bastante esquisitos, principalmente no tocante a Normandia.Todas as guerras dos cruzados na Palestina tem orígem na batalha de Hakim- o quatro de julho de saladino.O Google tem bastante material sobre ela e, sem conhecê-la, você nunca encontrará uma explicação plausível para os atos de Ricardo que, em dez anos de reinado, passou apenas um ano na Inglaterra.Quer saber um pecado meu irreparável? O que eu conheço de Filipe e Alexandre é restrito ao que li na "retirada dos dez mil"(Xenofonte), em francês, que herdei de vovô Luiz. E, mais um pouco, pego de tabela na divisão que seus generais fizeram desse butim territorial que foram suas conquistas, principalmente os ptolomeus no Egito. Não conheço mais nada.

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